sábado, 23 de julho de 2011

Caroline Pinheiro

Muito além dos clichês
Tatiana Reckziegel


De sorriso fácil e olhar admirado, Caroline Pinheiro pode parecer o clichê de alguém político e ecologicamente correto de apenas 18 anos. Porém, é seu cotidiano que reflete como são profundas as convicções que movem essa protetora dos animais e do meio ambiente. 


Vegetariana desde o primeiro mês de 2011, Carol –como é chamada entre os colegas de Jornalismo– confia na força das pequenas mudanças individuais para melhorar nosso planeta; tanto que, mesmo muito friorenta, abandonou o aquecedor que lhe fazia companhia nos invernos para poupar energia elétrica.

Entre seus ídolos estão Cazuza e Frida Kahlo, que são fonte de inspiração tanto pelas obras, quanto pela persistência pessoal. Essa determinação é, também, uma característica marcante da aluna, que senta na primeira fila da sala e fechou seu primeiro semestre da faculdade com 100% de presença em todas as cadeiras. Ao fazer a escolha pela carreira jornalística, Carol levou em consideração seu gosto por escutar histórias pessoais e pretende desbravar o lado humanitário e ecológico da profissão. Seus textos, com traços mais emocionais, são decorrentes da sensibilidade aguçada dessa genuína idealista.



Dica: quando ela fala, o seu jeito expressivo de gesticular pode contar muito mais que suas palavras.




(Ultima revisão: novembro de 2011)

Desirée Ferreira

Uma pequena notável

Luiz Guilherme Alves

É bem provável que você já tenha esbarrado na Nenis pela ESPM. Uma pequena notável. Essa é a Desirée. Acompanhada de sua inseparável câmera fotográfica, ela percorre a Escola registrando momentos e deixando sua marca.

Nascida em 31 de outubro de 1993, ela é a caçula de cinco irmãos. Já tem quatro sobrinhos, com quem está constantemente envolvida - são as cobaias de suas fotos. Sempre morou na Zona Sul de Porto Alegre, outro lugar em que é possível encontrá-la, meio distraída em seus pensamentos, descabeladinha, mas faceira e confiante.

Além de fotógrafa ela é leitora assídua, daquelas que lê mais de um livro ao mesmo tempo. Adquiriu esse hábito ainda na infância, pois adorava contos de fadas e histórias fantásticas versando sobre magia. Cresceu - um pouquinho só - e passou a gostar de dançar. Teve um peixe chamado peixe, deixou o ballet de lado e resolveu ser jornalista. E aqui esta ela, no segundo semestre do curso, com bastante experiência adquirida no Portal de Jornalismo, inúmeras fotos publicadas e um grande futuro preparado, para essa pequena, mas extraordinária mulher.






Douglas Bernardt


Thais Drummond

Quando recebi a tarefa de fazer o perfil do Douglas Bernardt, achei que seria fácil pelo fato de ser uma pessoa que conheço e com quem convivo todos os dias há mais ou menos seis meses. Mas, ao começar o texto, senti que não seria bem assim.

Douglas nasceu em Porto Alegre, em 2 de abril de 1994. Quando questionado sobre o momento de sua infância que mais o marcou, a resposta foi imediata: quando tinha 10 anos, seu cachorro, da raça beagle, com quem cresceu e era muito apegado, morreu.

Além disso, estudou em muitos colégios, mas concluiu o ensino médio no Colégio Leonardo da Vinci Alfa, e fez vestibular para Ciências Sociais na UFRGS e para Jornalismo na ESPM. Foi aprovado em ambas. Embora tenha começado o ano de 2011 matriculado nos dois cursos, optou pelo jornalismo principalmente por gostar muito de ler, escrever e de expressar opiniões. Muito interessado em assuntos novos, além de estudar, o futuro jornalista também estagia como Assessor de Imprensa, na Ospa.

Além das palavras, Douglas tem outra paixão: a música. É muito difícil vê-lo sem seu fone de ouvido. Gosta de rock e sua banda preferida é a Joy Division, pelo fato de se identificar com as músicas. Seu gosto pela música está marcado na pele. Ele tem tatuado no corpo um trecho de uma das músicas com a qual mais se identifica, e que o marcou em um momento muito importante. Por mais que a gente queira saber, a informação é só para íntimos.

Um apelido um tanto quanto excêntrico, dado pela nossa sempre querida professora Adriana Kurtz, descreve o jeito polêmico no qual expressa suas ideias: Polemista Calhorda. Ele tem uma personalidade marcante e, apesar de à primeira vista parecer uma pessoa muito fechada, gosta muito de expressar suas opiniões, como eu disse antes. Acredito que Douglas acertou na escolha da profissão que irá seguir, pois um jornalista precisa ter opinião forte, e isso sabemos muito bem que ele tem de sobra.

Luiz Guilherme Alves

Um HD especial

Desirée de Barros Ferreira

Imagine um típico ser humano do sexo masculino: desorganizado, desleixado e amante do futebol. São características da maioria dos homens, mas definitivamente não de Luiz Guilherme.

Você pode falar de cinema com Luiz, afinal ele já viu praticamente todos os filmes. Você pode falar de literatura com o Luiz, ele é apaixonado por ela. Você pode falar de música, política e até economia, diversos assuntos, já que ele é dono de um vasto conhecimento. Contudo, ouse falar de futebol com ele e conseguirá no máximo desenvolver um monólogo. Isso se Luiz não sair correndo. Não adianta, futebol não faz parte de seu HD mental. Sobre esse assunto, você pode estar falando português, fazer mímica ou desenho, tanto faz. Para ele, continuará sendo indecifrável como o mandarim. Digo mandarim porque, acredite ou não, Luiz fala português, inglês, francês, espanhol e um pouco de alemão.

É natural, portanto, que esse garoto de Passo Fundo apaixonado por bichos desde criança, gostasse de fazer pequenos livros e presentear aqueles que os cercavam. Queria ser escritor, jornalista, cientista e até paleontólogo. Já fez bastante: com 27 anos, é formado em Direito e ainda Pós-Graduado em Relações Internacionais, assunto que o atrai muito. Tanto quanto as viagens.

Em 2010, ele fez um mochilão pela Europa, experiência que fez com que ele adquirisse percepções novas do mundo. E do futuro. Voltou do Velho Mundo disposto a realizar um dos seus muitos sonhos: ser jornalista. É o que ele faz agora.



Marcelo Farina

Futebol, Úisque e Deborah Secco


Marcelo Bernades Farina estudou no colégio Província de São Pedro, e atualmente estuda jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing, a ESPM Sul.
Natural de Porto Alegre, Marcelo é um dos poucos gaúchos que troca seu chimarrão por um bom uísque 18 anos. Festeiro, Marcelo busca em casas noturas como Farms e Café de La Music a mulher de sua vida, que, segundo ele deverá ter o corpo da atriz global Deborah Secco. E nada mais!
Apaixonado por futebol, uísque e mulheres, Marcelo tem como alguns dos seus maiores ídolos o ex-jogador e técnico Dunga, capitão do tetra, o técnico de futebol Muricy Ramalho, hoje treinador do Santos Futebol Clube, seu professor de faculdade Antonio Henriques e, é claro, a atriz global Deborah Secco.
Marcelo é um cara calado, porém, quando o assunto é profissão Farina diz estar convicto de sua escolha. Ex-integrante da Famecos, Marcelo busca na ESPM Sul o seu grande objetivo, ser jornalista. Marcelo tem como meta atuar como repórter nos gramados dos estádios de futebol, onde espera finalmente conhecer seus ídolos e, quem sabe, algumas atrizes que pelos camarotes andam. Se for a Deborah Secco, melhor ainda.

Matheus Velazquez

Futebol e a Victória

Matheus Velasquez, 19 anos, um típico gaúcho que come churrasco e ama futebol, além de ser completamente apaixonado por sua namorada Vitória.

É um garoto tímido, tranquilo e sereno, com algumas dúvidas em relação ao seu futuro. Mas pelo menos uma certeza ele tem e ela diz respeito a profissão que escolheu, o jornalismo. Matheus ingressou no curso desejado no primeiro semestre de 2011, fazendo parte da primeira turma de futuros jornalistas da ESPM-Sul. Possui uma natural preferência pela área esportiva e apesar de não gostar de planejar o futuro, ele não escondeu o desejo de trabalhar como âncora em tele-jornais e apresentador de programas radiofônicos. É um caminho longo e penoso a ser percorrido, mas que já está sendo trilhado.

Matheus é um jovem de poucas palavras, mas quando fala sempre consegue despertar a atenção de seus colegas com declarações capazes de arranacar boas gargalhadas. A distância de polêmicas e de qualquer atitude que possa prejudicar os próximos é uma marca registrada do garoto, com excessão para seu celular, que toca frequentemente durante as aulas e até já foi atendido pela professora Janine Lucht durante uma prova.
Matheus trabalha hoje como produtor esportivo da Rádio Pampa, participando dos programas Plantão das Multidões com Antônio Augusto e Ricardo Vidarte, o repórter.

O jovem estudante tem planos ambiciosos, almejando viajar para os Estados Unidos e Europa, não descartando deixar o país definitivamente. "Se conseguisse um emprego como correspondente, eu iria na hora", disse Matheus. Além das viagens, Matheus sonha em um dia adquirir uma Ferrari, seu carro predileto. Essas são grandiosas aspirações futuras, que serão perseguidas com muita luta. Mas até chegar lá, Matheus pretende seguir seu lema de viver intensamente o presente.

Patrícia Specht - Professora


 Uma guria do interior


 Desirée Ferreira e Luiz Guilherme Alves 

O ar tranquilo e terno, junto ao olhar aguçado e ouvidos atentos ao que está sendo dito apresentam umas das principais características de Patrícia: o gosto pelo contato humano. A filha mais velha de três irmãos, nascida em Santo Ângelo, na região das missões, tem um carinho especial pela vida no interior. As conversas de fim de tarde e a relação próxima com as pessoas emocionam essa jornalista apaixonada em ler e contar histórias.
O jornalismo foi um desafio para Patrícia. Tímida e criativa, desde que aprendeu a ler tornou-se leitora insaciável. Era capaz de passar horas trancada em seu quarto, devorando livros e escrevendo histórias, o que contribuiu na hora da escolha da profissão.
Na faculdade, acreditava que trabalharia no rádio. Todavia o acaso fez com que acabasse como apresentadora do Bom dia Rio Grande por um ano. Morou esse período em Cruz Alta e, logo, virou a primeira repórter da Sucursal da Zero Hora de Santo Ângelo, fato pelo qual se orgulha até hoje, por ter tido a oportunidade de mostrar sua cidade ao resto do estado.
Atualmente, a esposa de Karyl, é mãe de dois filhos, Lucca e Francesca, e editora dos cadernos de bairro da Zero Hora. Concluído seu mestrado, Patrícia encontrou um novo desafio: ser professora universitária. E, aqui está ela, guiando a turma do segundo semestre de Jornalismo da ESPM-Sul em seu primeiro jornal impresso. Uma aventura e tanto para esta guria do interior que adora contar histórias.






Renata de Medeiros

Jornalista de nascença

Caroline Pinheiro

João e Silvana têm dois filhos. Renata é um deles. Original de Porto Alegre, entretanto, morou a vida toda em Gravataí. Na infância, era quase moleque: adorava jogar futebol e subir em árvores com os amigos da rua. “Fui criada como gurizinho. Só quando meus amigos da rua cresceram, me excluíram do clubinho e passaram a não gostar mais de meninas é que comecei a brincar de casinha, de boneca, virar menina mesmo.”

Renata, a menina entre os vizinhos da rua

Adora chocolate, mas foi na sexta série que conheceu sua maior paixão: o futebol. Na aula, a professora propôs uma competição de crônica esportiva na qual Renata escrevia sobre seu time e, na semana seguinte, seu colega respondia. “A gente fazia réplica, tréplica; aí começou meu interesse por futebol”. Sobre a imparcialidade dos jornalistas esportivos, arrisca-se  a dizer que os profissionais devem separar o coração da razão. “Tu aprendes que na hora que estás exercendo a profissão deves conseguir abandonar aquele lado sentimental pelo teu time para, então, dizer se ele está indo mal ou não _ coisa que tu não farias no papel de torcedor.”

Desde pequena demonstrou seu gosto pela escrita
Renata de Medeiros já passou para os mais diversos vestibulares: Física, Agronomia, Letras, Educação Física, Veterinária. Mas a única faculdade que efetivamente chegou cursar foi a de jornalismo. E acredita estar no lugar certo. “Nasci pra ser jornalista”, afirma. Engana-se quem se deixar levar por seu jeito doce. Ela tem opiniões fortes e não tem medo de expressá-las. Em especial defendendo a terra onde mora e quer trabalhar, seja noticiando assuntos da área rural ou fazendo coberturas da dupla Gre-Nal. É isso mesmo, ela é uma moleque bairrista. “Sou mesmo separatista. Ainda acredito que o Rio Grande do Sul vai se tornar um país” – completa.

Andar a cavalo é uma das coisas que a gaúcha mais gosta de fazer

Tatiana Reckziegel

Simplesmente incomum


Renata de Medeiros

Uma criança que não aprendeu a nadar e nem a andar de bicicleta: está explicado o porquê de ela ser “assim” hoje. Desengonçada e sem habilidades manuais, vivia
esbarrando nas coisas e era proibida de ter, em suas mãos, objetos de vidro. Apesar de suas experiências peculiares de infância, Tati, hoje, apresenta características de uma pessoa normal.

No Ensino Médio, teve seus primeiros contatos com a Biologia e o interesse pela Medicina foi despertado: era de sua personalidade sempre querer o
mais difícil, o mais desafiador. Experimentou a Biomedicina por um semestre e teve a certeza de que sua vida definitivamente não era ficar em laboratórios, pois considera o contato com as pessoas muito importante.


A guria, que já quis ser cantora, economista, escritora e médica, fez vestibular para Jornalismo na ESPM e foi aprovada em primeiro lugar no curso. Simultaneamente, cursava Gastronomia e Rádio. Porém, teve de optar em trancar suas culinárias, pois queria se dedicar ao máximo para ser uma jornalista. Na faculdade, produz e apresenta um programa para a Secretaria Municipal de Saúde que trata da saúde preventiva.

Tati, que curte ouvir The Strokes, ler Dostoievski e usar piercings e alargadores, tem, como característica mais marcante, uma personalidade forte, pois expressa suas opiniões com propriedade em conversas e debates. Hoje, ela pode até ser uma pessoa normal, mas nunca será uma pessoa comum.

Thaís Drummond


Thais Drummond é a mais nova dos três filhos de Luiz Cláudio e Miriam. Durante muito tempo conviver com os seus irmãos foi um grande problema, muitas brigas tornavam difícil a convivência, ‘coisa de criança, eu era insuportável também ’ são suas palavras ao afirmar só ter aprendido a dar valor ao sentimento fraterno no momento em que seus irmãos saíram de casa. Ela não hesita no momento em que diz ter sua mãe Miriam como um porto seguro, uma parceira de confissões e sentimentos.
Ao se mudar pra zona sul de Porto Alegre e entrar no colégio Marista Ipanema sua história mudou de rumo. Lá conheceu suas grandes amigas, que foram a principal fonte de apoio para um momento triste: o falecimento de sua avó paterna. Fato decisivo no seu amadurecimento e que marcou um período de transição de pensamentos em sua vida.
Apesar de sonhar em ser modelo escolheu o jornalismo por não conseguir se enxergar em outra profissão. Seu desejo de mostrar a realidade do mundo é ilustrado de tamanha convicção que torna difícil acreditar que ela um dia chegou a pensar que escolheu o caminho errado.
De uma coisa todos temos certeza, independente do rumo que tome, sua carreira será repleta de sucessos. Essa garota de forte apego familiar, que adora aparecer, tirar fotos e de aproveitar a vida com muita intensidade, se mostra alguém de personalidade completamente distinta da imaginada em uma primeira impressão.

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