quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Ponto inicial

Se toda vida vale uma história, há bons enredos dando sopa em qualquer esquina. E eles seriam ótimos começos. Mas a gente decidiu subverter a ordem. E ir ao ponto final, o cemitério (sabemos que isso não é consenso), para recontar o início e o meio. O jeito de uma vida. As decepções, os acontecimentos, as conquistas. Tropeços, quem sabe. Amores, certo. Contar o caminho que deu ali, detalhes que fazem daquela uma vida incomum.
É claro que vai faltar uma boa fonte, mas aí é que está a graça. Uma vida reconstituída pelos familiares, vizinhos, afetos e desafetos. Uma vida contada pelas beiradas. E o que vamos encontrar no caminho? Portas e caras fechadas, um chimarrão amigo, muita conversa, não tem como saber. É preciso ir. Mas apostamos dois ramalhetes de margaridas (há muitos os merecendo ali em frente, no maior complexo de cemitérios de Porto Alegre, nosso vizinho de mapa) que alguém descrito como muito afetuoso ganhará ares de vilão da novela das oito em outras lembranças. Quem está certo? Provavelmente todos. No enredo das histórias humanas, contradições são bons ingredientes.
Contar vidas do avesso, obituários tardios, começando pela inscrição da lápide, será nossa missão nos próximos meses.
E os bastidores estarão aqui, neste blog. Onde você pode, antes de qualquer coisa, conhecer a nossa própria história, professora e estudantes do segundo semestre de Jornalismo da ESPM.
Nos acompanhe.
Vai ser uma jornada e tanto.

Patrícia, Luiz Guilherme, Desirée, Caroline, Douglas, Marcelo, Matheus, Renata, Tatiana e Thais.

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